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De acordo com o desenvolver da história da humanidade nos deparamos com muitos casos de etnocentrismo com efeitos colaterais que perduram até os dias de hoje. Desse modo, o etnocentrismo parte da premissa de que existam raças superiores e inferiores. Ou seja, uma maneira de medir o valor e os costumes de outras comunidades através de um único ponto de vista.

Nesse sentido, vamos abordar o assunto a partir do ponto de vista histórico. Como também vamos expor curioso caso de Jemmy Button que ilustra de maneira real os estragos ocasionados pelo etnocentrismo.

Como definir o etnocentrismo?

De fato, a própria morfologia da palavra já diz um pouco sobre o que ela significa. Sendo assim, etnocentrismo se define por se uma ideologia onde um grupo, raça ou sociedade determinada acredita ser superior as outras. A partir desse ponto de vista se considera que a cultura desse grupo consiste na única perspectiva válida para interpretar a cultura e os valores dos outros grupos.

Nesse sentido, houve um momento na história que o etnocentrismo se consolidou e alcançou sua máxima hegemonia. Isto é, no período do colonialismo, quando os europeus chegaram as Américas e se depararam com uma enorme diversidade de etnias, culturas e sociedades bastante distintas. A partir desse ideologia nasce a história de Jemmy Button, um nativo da etnia Yagán que narra um pouco os acontecimentos históricos desse período.

Jemmy Button e o etnocentrismo

De acordo com os relatos históricos, no ano de 1830 se produz o primeiro encontro entre Jemmy Button e o homem branco. Esse fato ocorreu quando a embarcação Beagle, ancorou a embarcação em uma pequena ilha para um breve descanso.

Foi ali que houve o primeiro contato dos Fueguinos que trocaram comida por botões e outras bijuterias. Porém, quando estavam voltando, foram interceptados por 3 canoas com nativos que também queriam negociar. Desse modo, o capitão pediu a um dos nativos que entrasse na embarcação em troca um botão de nácar.

Logo em seguida, os tripulantes começaram a chamar o nativo de Jemmy Button, em memória do botão pelo qual havia sido trocado. Neste momento Jemmy tinha aproximadamente 15 anos e pensava que era levado para poder ajudar a caçar lhamas.

Um choque de realidade culturais

Contudo, quando Jemmy chegou a embarcação, encontrou com mais 3 outros nativos de diferentes etnias e que não falavam o seu idioma. Dessa maneira o capitão decidiu levar os indígenas a Inglaterra com o intuito de civilizá-los. Em suma, o capitão acreditava que através do aprendizado das normas da sua cultura, os jovens indígenas seriam de alguma maneira melhores do que eram antes.

Finalmente, os jovens foram educados ao modo inglês além de serem convertidos ao cristianismo como um processo civilizatório. Logo, nesse processo de educação, ele aprenderam inglês e os costumes do país. Em suma, entre eles, Jemmy Button foi o que mais se adaptou a nova cultura devido ao seu caráter exploratório, sendo um exemplo histórico das atrocidades cometidas fundamentadas nos ideais etnocêntricos.

Resumo do Dia
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